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Estruturações do BNDES animam fornecedores


Estruturações do BNDES animam fornecedores
22/07/2021 Estruturações do BNDES animam fornecedores

Considerando as metas arrojadas de universalização do saneamento até 2033 e as oportunidades que se abrem em cinco estruturações feitas pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) para o Amapá, Região Metropolitana de Maceió, PPP de Cariacica (ES), Cedae e Porto Alegre, a cadeia de fornecimento para este setor não terá do que se queixar – serão R$ 38 bilhões de investimentos nos próximos anos. Ainda assim, a cifra é bastante modesta perto das projeções consideradas pela Abcon/Sindcon (Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto/Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto) para atender a todas as concessões pelos próximos 35 anos.

Partindo dos R$ 38 bilhões projetados pelo BNDES, R$ 3 bilhões serão investidos no Estado do Amapá (em 16 municípios); R$ 2,56 bilhões em 13 municípios da Região Metropolitana de Maceió (AL); R$ 580 milhões na PPP de Cariacica (ES); R$ 29,7 bilhões nos quatro blocos da Cedae, que compreendem 35 municípios; e R$ 2,18 bilhões em Porto Alegre.

Para identificar se existe condição de suprir a demanda estimada, as entidades Abcon e Sindcon, em parceria com a Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base), realizaram, no início de julho, o evento “Marco Legal do Saneamento – Oportunidades para a Cadeia de Fornecimento”, que trouxe informações importantes de um estudo que está sendo realizado pelo BNDES. Os debates foram patrocinados pelas empresas: Acciona, Aegea Saneamento, BRK Ambiental, Sabesp, Engetec, Pieralisi e Tigre.

Conforme informou Flávio Moraes da Mota, Chefe do Departamento de Indústria de Base Extrativa do BNDES, “como estruturador de alguns projetos de licitação, o Banco buscou analisar o impacto desses investimentos sobre a cadeia de fornecedores pois, a partir do momento que o Marco do Saneamento estabelece metas, as concessionárias têm a liberdade de optar pelas soluções e tecnologias que mais lhes atendem”. A expectativa da instituição é publicar o estudo completo até o final do ano, com o mapeamento da capacidade da cadeia de fornecedores e a previsibilidade do tempo de investimento, para que os concessionários possam tomar suas decisões de investimentos e, desta forma, aumentar o nível dos serviços prestados de água e esgoto para a maior parte da população brasileira.

O mapeamento de bens industriais demandados em estruturações no BNDES foi apresentado pela Gerente Industrial Sabrina Schneider Martinez. O levantamento de dados foi baseado em cinco de sete projetos que o BNDES está estruturando, conforme já mencionamos, e levou em consideração o estágio de maturidade de cada um e suas demandas previstas exclusivamente em tubulação e equipamentos (Capex) e produtos químicos (Opex).

A soma desses três insumos industriais totalizou R$ 11 bilhões, sendo: R$3,8 bilhões em tubulação (desmembrados em R$ 2,18 milhões para água e R$ 1,624 bilhão para esgoto), R$ 2,8 bilhões em produtos químicos (R$ 1,499 bilhão para água e R$ 1,257 bilhão para esgoto) e R$ 4,5 bilhões em equipamentos (R$ 3,248 bilhões para água e R$ 1,259 bilhão para esgoto). Sabrina explica que a meta de redução do índice de perdas de 40% para 25% e algumas características dos projetos para distribuição e tratamento de água acaba tornando esse valor maior do que os investimentos em esgoto no conjunto das cinco estruturações.

Observando a alocação dos três insumos industriais nos tipos de obra, Sabrina ressalta que os equipamentos estão muito presentes nas ligações e estações de tratamento de esgoto, os produtos químicos em ETAs e ETEs e as tubulações na expansão e/ou implantação de redes e adutoras.

Tubos

“Falando especificamente de tubulação, a distribuição dessa demanda nas cinco estruturações ao longo do tempo mostra grande concentração de investimentos até 2033, em virtude das metas do marco do saneamento, que estipulam indicadores de atendimento de 99% da população com acesso à água e 90% com esgoto”, pontua a Gerente Industrial do BNDES. “Dos R$ 4 bilhões de investimentos até 2057, considerando uma média de concessão de 35 anos, R$ 3,4 bilhões, ou 85%, devem ser realizados até 2033. Isso significa a implantação total de 33 mil km de tubulações nesse horizonte, sendo 28 mil km até 2033. A distância equivale a quatro vezes e meia a faixa litorânea brasileira. Além da concentração de investimentos até 2033, é preciso observar o salto previsto de 2021 para 2022 e de 2022 para 2023 na demanda por tubulação nesses cinco projetos”, prossegue ela.

Considerando as demandas de forma isolada e um horizonte de tempo até 2040, o investimento em tubos de água corresponde a R$ 2,2 bilhões para implementação de 12.800 km e R$ 1,6 bilhão para tubos de esgoto (20.500 km). Por tipo de obra, as tubulações estão bastante presentes nas redes e adutoras de água e em ligações, recalque, redes, coletores-tronco e emissários de esgoto.

Quanto ao tipo de material de tubo demandado nos projetos, o estudo dividiu as tubulações em até 500mm de diâmetro e acima de 500mm. Até esta dimensão, o BNDES identificou em metragem o uso de 96% dos tubos em plásticos e 4% em materiais metálicos. Para tubulações acima de 500mm, a predominância em termos de metragem se dará por tubos metálicos (67%), seguidos de plásticos (21%) e concreto (12%). Já em termos de valores, os tubos de concreto representam uma participação de apenas 2%.

Por tipo de obra, os tubos metálicos serão mais demandados nas estações de tratamento de esgoto e nos reservatórios e adutoras de água. O concreto será mais utilizado nos interceptores de esgoto e os tubos de plásticos permeiam vários dos investimentos, estando bastante presentes nas redes e ligações de água.

De acordo com Sabrina, a análise por material e diâmetro dos tubos mostra que na parte de esgoto a maior demanda será por tubos plásticos (PVC) entre 100mm e 200mm, ficando a preferência de tubos de concreto e PEAD para diâmetros acima de 500mm. Para investimentos em água, haverá predominância de tubos plásticos (PVC e PEAD) nos diâmetros entre 50mm e 150mm e de tubos metálicos acima de 500mm. “Como os tubos de concreto não podem ser pressurizados, eles aparecem de forma mais acentuada nos investimentos em esgoto”, pontua a especialista do BNDES. Considerando a distribuição anual até 2034, o protagonismo na demanda ficará com os tubos de 150mm. O investimento para os tubos de até 50mm irá se concentrar entre os anos de 2022 e 2023, com pico acentuado em 2027.

Equipamentos

Do investimento total de R$ 4,5 bilhões em equipamentos apontado pelo BNDES em cinco projetos estruturados, as áreas de destaque por ordem de demanda são: ligações de água (especialmente hidrômetros), estações de tratamento de esgoto, elevatórias de esgoto e estações de tratamento de água. Por tipo de aplicação, R$ 3,3 bilhões se destinam ao setor de água e R$ 1,3 bilhão para esgoto, especialmente entre os anos 21/22. De 2030 em diante o estudo do BNDES mostra que o investimento em equipamentos de água permanecerá constante pela reposição de hidrômetros ao longo dos anos, segundo indica Sabrina – “em volume, os cinco projetos estruturados pelo BNDES irão demandar 107 milhões de unidades de hidrômetros”.

A lista de equipamentos demandados inclui ainda: reservatório metálico, medidores, equipamentos para ETEs, equipamentos para ETAs, cavaletes, agitadores, bombas e macromedidores de vazão, com o grosso dos investimentos até 2030 (74%).

Produtos químicos

Em relação aos produtos químicos, os R$ 2,8 bilhões previstos pelo BNDES estão alocados em estações de tratamento de água e de esgoto. Separando por categoria, os produtos químicos para tratamento de água apresentam volumes significativos desde 2022 e os químicos para tratamento de esgoto apresentam crescimento ao longo dos anos, com equivalência a partir de 2033/2034.

Por consumo em toneladas, os destaques ficam para o Policloreto de Alumínio – PAC, Cloro (com taxa de crescimento de 37% até 2040) e Sulfato de Alumínio.

Em suma, Sabrina informa que: “apesar dos indicadores de esgoto serem bastante abaixo dos indicadores de água, o estudo do BNDES identifica que os volumes de investimentos em água se mantêm em patamares elevados em função da reposição de equipamentos e tubos, da meta de diminuição de perdas de distribuição de água (de 40% para 25%); da presença de tubulação de ferro fundido em água (mais caro em relação aos demais materiais) e do volume necessário de hidrômetros”.

A região Sudeste, apesar de ter os melhores índices de atendimento em água e esgoto em relação ao resto do Brasil, atrairá um volume de investimento muito grande em função da alta concentração populacional, dos diferentes indicadores entre os municípios e da necessidade de manutenção e/ou substituição da malha mais antiga. As metas de universalização concentram investimentos nos próximos 12 anos.

Haverá predominância de tubos de plástico em diâmetros até 500mm, com protagonismo acentuado para a medida de 150mm. Os tubos metálicos serão mais empregados em diâmetros a partir de 500mm, especialmente em água. No esgoto, a concorrência se dará entre tubos metálicos, de concreto e PEAD, que começam a ser fabricados em diâmetros maiores.

Mapeamento da oferta

Coube ao Gerente de Inteligência Setorial do BNDES, Pedro Paulo Dias Mesquita, a apresentação do “Cenário de oferta no Brasil dos bens industriais mapeados nas estruturações do BNDES”. O estudo analisou na cadeia de fornecedores para saneamento as capacidades e o nível de produção dos principais segmentos demandados: Tubos de PVC, resina e cloro-soda; Tubos PEAD e resina de polietileno; Tubos de Ferro Fundido; Tubos de Concreto; Químicos para Tratamento; e Bens de Capital.

Em relação às tubulações, Pedro Paulo ressalta que os diversos tipos de tecnologia e material apresentam aptidões distintas, mas, concorrem em diversas aplicações. A estimativa de demanda adicional média de tubos para o período de 2022/2023 soma investimentos de R$ 3 bilhões e foi calculada com base em quatro projetos estruturados pelo BNDES, dos cinco projetos citados no início da matéria – “um deles não traz abertura de informações dos tubos por tipo de material”, explica o Gerente de Inteligência Setorial. Convém ressaltar que a demanda por tubulações, de 2022 a 2033, segundo estimativa realizada pela Abcon, totaliza investimentos de R$ 99 bilhões, considerando um cenário de universalização dos serviços de água e esgoto.

Segundo o estudo do BNDES, os tubos de PVC para água e esgoto até 500mm serão dominantes no mercado, com previsão de implantação de 1.690 Km/ano (ou 6.514 t/ano). Outro destaque serão os tubos de ferro fundido, acima de 500mm, para uso predominante em água, com 116 Km/ano, o que significa 19.100 t/ano. Tendo como base na capacidade de oferta, esse volume é bastante significativo. O PEAD tem grande potencial de substituição de outros materiais, tanto para água quanto para esgoto, com implantação de 113 Km/ano ou 628 toneladas anuais. O concreto, utilizado em tubos de esgoto, especialmente a partir de 400mm, tem estimativa de implantação de 8 km/ano (3.104 t/ano).

Para que seja possível expandir a produção nacional de tubos de PVC, Pedro Paulo observa que será preciso expandir também a produção da resina de PVC, formada por 57% de cloro e 43% de eteno. Em 2020, a capacidade produtiva de tubos de PVC destinados à infraestrutura de saneamento (cujo consumo foi de 140 mil t), em uso predial e outras aplicações, girou entre 620 mil a 690 mil t/ano e a produção total ficou entre 500 mil - 550 mil t/ano. O PVC é o tubo com maior volume de mercado e possui atualmente quatro players dominantes.

Em relação à resina de PVC, também em 2020, Pedro Paulo informou uma capacidade produtiva de 1,010 milhão t/ano. Mas, devido ao impacto gerado pela parada de algumas plantas, a produção total foi de 676 mil toneladas, com importação líquida de 341 mil t – “os principais produtores brasileiros de resina de PVC são a Braskem e a Unipar”.

Abordando especificamente o cloro, principal insumo do PVC, a capacidade produtiva anual é 1,485 milhão t/ano e em 2020 foram produzidas 786 mil toneladas, conforme informa a Abiclor (Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados). Como o setor ainda conta com algumas plantas com mercúrio, o Gerente de Inteligência Setorial do BNDES alerta para a necessidade de migração para novas tecnologias produtivas. Já o eteno (uma das principais matérias-primas da indústria de resinas e transformados plásticos) possui maior capacidade produtiva – 3,752 milhões t/ano e a produção total de 2020 foi de pouco mais de 3 milhões de toneladas. Sua principal destinação é a fabricação do polietileno.

Para os tubos de PEAD (Polietileno de Alta Densidade), a capacidade nominal estimada é da ordem de 300 mil a 350 mil t/ano e a produção total em 2020 ficou entre 60 mil e 80 mil toneladas, o que demonstra uma capacidade ociosa do setor. “O PEAD é um produto versátil, com variedade de diâmetros e aplicações e capacidade de substituição de outros materiais. É fabricado a partir da resina de polietileno (PE), produzida nacionalmente pela Braskem”, continuou Pedro Paulo. Segundo dados da ABPE (Associação Brasileira de Tubos Poliolefinicos e Sistemas), a capacidade produtiva anual é de 3,049 milhões t/ano e em 2020 a produção de PE somou 2,567 milhões t.

O ferro fundido, utilizado para a fabricação de tubos de grandes diâmetros empregados em adutoras de água e outros pressurizados, tem capacidade produtiva atual de 120 mil t/ano, podendo chegar a 180 mil t/ano com a reativação de um alto-forno que se encontra paralisado, diz Pedro Paulo. Em 2020, a produção total foi de 117 mil t e o principal fabricante nacional é a Saint Gobain – “a demanda de ferro fundido para as quatro estruturações feitas pelo BNDES indica adicional de consumo de 19 mil toneladas por ano”.

Os tubos de grande diâmetro de concreto são utilizados no saneamento em redes de esgoto (coletores tronco e interceptores) e águas pluviais se tornam mais competitivos a partir de 400mm. Como a quantidade de fabricantes de tubos para esgoto são proporcionais à demanda em cada região, as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul apresentam maior carência de atendimento. “Existe um grande número de empresas fornecedoras de tubos de concreto, mas como o setor de esgoto tem especificações restritas, o conjunto de empresas capazes de atender às especificações técnicas se torna mais restrito”, explica Pedro Paulo. Um mapeamento do BNDES realizado junto à Associação Brasileira de Tubos de Concreto (ABTC) mostra que existe grande capacidade ociosa em comparação à demanda vislumbrada no âmbito dos quatro projetos estruturados de mais de 2 mil Km e que há possibilidade de aumento de capacidade via adição de turnos. O pico da demanda está projetado para os anos de 2025 e 2026, com a implantação de 18 Km/ano.

Químicos para água

Em relação aos produtos químicos para tratamento de água, o destaque do estudo fica por conta dos quatro principais: Policloreto de Alumínio (PAC), Sulfato de Alumínio, Cloro e Ácido Fluorsilícico. Pedro Paulo afirma que o PAC possui hoje 10 empresas fornecedoras atuantes no país, com capacidade instalada para produção de 173 mil t/ano, e que é o produto com maior destinação percentual ao tratamento de água, embora haja outras aplicações. O Sulfato de Alumínio concorre com o PAC e as oito empresas fornecedoras possuem capacidade instalada para 436 mil t/ano. O Cloro, apesar de ter destinação percentual menor para a água em relação a outros usos, como a fabricação do PVC, tem uma projeção de 37% de crescimento da demanda para tratamento até 2040. O Brasil possui atualmente sete empresas produtoras, com capacidade instalada para 1,5 milhão t/ano. O Ácido Fluorsilícico possui quatro empresas produtoras entre as associadas da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), com capacidade instalada para 39 mil t/ano – “entretanto, as concessionárias de água relatam dificuldade de fornecimento”, ressalta Pedro Paulo.

Também são aplicados no tratamento de água os produtos químicos: cloreto férrico, soda cáustica, ácido sulfúrico, hipoclorito de sódio, peróxido de hidrogênio, polímeros aniônicos e catiônicos, entre outros, como a cal, que tem capacidade produtiva de 2,346 milhões de toneladas, mas que em termos de porcentagem tem menor participação no tratamento em relação a outros usos.

Bens de Capital

Para identificar o comportamento do setor de Bens de Capital para Saneamento, que possui grande número de fornecedores, o BNDES realizou uma pesquisa de campo e obteve resposta de 84 empresas. Destas, 95% têm ou já tiveram alguma relação com o setor de saneamento; pouco mais de 60% delas tiveram o seu faturamento atrelado ao segmento de saneamento; sobre a capacidade produtiva, 78,8% das empresas indicaram não possuir gargalo tanto para atender à demanda atual, quanto a demanda perspectiva de vendas futuras; e 89% dos fabricantes disseram possuir produtos cadastrados no CFI (Credenciamento Finame) do BNDES.

Partindo para as conclusões, Pedro Paulo afirmou que é possível compreender que a elevação do consumo de tubos para saneamento demandará investimentos em expansão da capacidade total para atender aos quatro projetos estruturados pelo banco e também para o cenário de universalização. Novos investimentos serão demandados em regiões carentes de estrutura de oferta e, para que sejam realizados, as empresas devem apresentar capacidade econômico-financeira para atender ao ritmo e volume necessários – “é importante observar que as fornecedoras de tubos plásticos precisam implantar novas capacidades produtivas num prazo de seis a 12 meses”.

As expansões representam uma oportunidade também para investimentos em nova capacidade de produção de resinas de PVC e de cloro-soda, bem como para o aproveitamento de jazidas de sal-gema (mineral utilizado para a produção de cloro-soda).

Para os tubos de Ferro Fundido, a expansão prevista levaria inicialmente à retomada de alto-forno paralisado e poderá impulsionar investimento futuro em nova capacidade para atender à universalização dos serviços. Em relação aos tubos de concreto, o gerente de Inteligência Setorial do BNDES disse que é importante acompanhar a capacidade de fornecimento das empresas nas especificações técnicas exigidas.

Nos químicos para tratamento, essa atenção deve se concentrar na capacidade de fornecimento de Policloreto de Alumínio (PAC), Sulfato de Alumínio e Ácido Fluorsilícico.

Em relação a Bens de Capital para Saneamento, a constatação do BNDES é que não há um gargalo e que o setor tem condições e expectativas de atender ao crescimento futuro da demanda. “O conhecimento aprofundado da demanda acerca dos tipos e volumes de tubulações (diâmetros e materiais), químicos e equipamentos pelos investimentos em saneamento nos próximos anos é essencial para previsibilidade e organização da indústria de forma a aproveitar as oportunidades e atender o setor”, finalizou Pedro Paulo.

Estela Testa, CEO da Pieralisi Américas e Presidente do Sindesam (Sindicato Nacional de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental), afirmou que os cálculos dessa Câmara Setorial da ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) indicam mais de R$ 40 bilhões de investimentos nos próximos 12 anos – “mas existe uma demanda reprimida para além do que o setor se preparou desde o lançamento do Plansab. Esses investimentos deveriam estar acontecendo desde 2010 / 2014. Nesse aspecto não há problema e o setor de bens de capital não será gargalo para a universalização do saneamento no Brasil. Temos condições fabris, mas faltam linhas de financiamento, considerando que hoje caminha muito rápido a ideia de contratos por performance e que teríamos que projetar, construir, instalar e startar, para depois começarmos a receber num período longo. Este, sim, é um gargalo para o fabricante de equipamentos. Não a capacidade de produção”.

Fonte: Saneamento Ambiental - 21/07/2021

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